U fin du peor minestro da Educassão
Após uma ano e dois meses, a educação brasileira livra-se do seu pior mandatário de sua história.
Depois de fracassos em todas as decisões, programas, falas polêmicas e inúmeros erros de português, Abraham Weintraub sai do Ministério da Educação.
Logo no seu 1° mês a frente da pasta, a primeira afronta as universidades federais. O corte de 30% no orçamento das instituições de ensino, e acusar as universidades de promoverem balbúrdias.
No dia 4 de outubro de 2019, em uma entrevista coletiva, o agora ex-ministro, defendeu que fossem aplicadas punições a alunos com notas baixas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes de Graduação (Enade), que é uma avaliação dos cursos de ensino superior.
Em 11 de Dezembro de 2019, em audiência na Câmara dos Deputados, Weintraub afirmou haverem plantações de maconha e produção de drogas sintéticas em universidades federais.
Em suas redes sociais, Weintraub também não passou batido. De bloqueios em estudantes, erros de português e até mesmo racismo. Em uma publicação de 6 de Abril, ridicularizou do sotaque de Chineses falando português.
No dia 8 de Janeiro, publicou uma frase que continha a palavra "impressionante" escrita com a letra "c".
E na polêmica reunião ministerial de 22 de Abril, Weintraub afirmou que odiava o termo "povos indígenas" e a expressão "povo cigano". E em outro trecho da reunião, ele declara: "Eu, por mim, colocava todos esses vagabundos na cadeia, começando no STF".
Quando a Polícia Federal deflagrou uma operação, em 27 de Maio, referente, ao inquérito de combate as Notícias Falsas. Weintraub comparou, em suas redes sociais, a operação com a polícia nazista de Adolph Hitler.
No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019, o primeiro e o último de Weintraub, foi marcado por erros e vazamentos de questões da prova. Já o Sisu (Sistema de Seleção Unificado) do mesmo ano, também foi registrado grande instabilidade no site e muitos estudantes tiveram dificuldades em fazer a inscrição no programa. Em 5 de Junho, Weintraub enviou um ofício ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, relatando que o Enem de 2021, poderia ser cancelado por falta de dinheiro.
Em uma de suas últimas polêmicas, em 11 de Junho, uma Medida Provisória (MP) permitia que Weintraub nomea-se reitores de universidades e institutos federais, nesse período pandêmico, sem à consulta da comunidade acadêmica. Na sua última semana a frete do cargo de Ministro, Weintraub foi multado pelo Governo do Distrito Federal em R$2 mil, por não utilizar máscara em uma manifestação.
E até no seu último dia, no Ministério da Educação, Weintraub revogou uma portaria que incentiva as universidades federais de promoverem políticas públicas de inclusão nos cursos de pós-graduação que incluíam o acesso de negros, indígenas e pessoas com deficiência.
"Imprecionante" como a educação brasileira sobreviveu a tempos tão sombrios.